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terça-feira, 31 de maio de 2011

União homoafetiva “razão da pauta do dia”


Carlos Eduardo Elefante
Orientação: Rosangela Paiva Spagnol (Prof. Ms)


Casos e fatos que causaram polêmicas entre a sociedade de ontem, passa a  ser   corriqueiro r nos dias de hoje.
 Mas, um dos que mais esta causando perplexidade á  sociedade no momento é o assunto tratado sobre a união homoafetiva, que se resume na união de pessoas do mesmo sexo.
O caso esta gerando tanta repercussão que ninguém se apercebendo daqueles  que estão sendo “razão da pauta do dia”  de certa forma pelo país inteiro, aviltando-lhes a dignidade.
Primeiramente vem a igreja,  de uma forma soberana impor seu modelo patriarcal  e conservador de vida, de que casamento é a união de homem e mulher, assim como está expresso no corpo de nossa legislação (art. 1723 do Código Civil),.
   Indaga- se, se realmente é isso que as pessoas  com opção homossexuais querem,  ser “razão da pauta do dia”  por quem não se lhes dizem. Alguém , será que em algum momento se colocou na situação em que tais  pessoas  se encontram, sendo  “razão da pauta do dia”  por simplesmente terem uma opção difrente?
         De várias maneiras pessoas expressam opiniões, criticando ou apoiando, às vezes até se omitindo.
 Em uma análise ao voto de nosso Ministro Ayres de Britto, ao término de seu renomado discurso diz:

“... Julgo procedentes as duas ações em causa. Pelo que dou o art. 1723 do Código Civil interpretação conforme a Constituição para ele excluir qualquer significado que impeça, o reconhecimento entre pessoas do mesmo sexo como “entidade familiar”, entendida esta com sinônimo perfeito de “família”.

A missão de julgar o futuro de pessoas obviamente parece ser um fardo muito grande e pesado, trazendo no pensamento a idéia de que era preciso esta atitude do Estado para impor  assim o esperado  “respeito”  ás diferenças.
Tanto se opôs a igreja e veja as palavras proferidas pelo Padre Nilo Luza:

“o amor cria laços: amando a Jesus, amaremos o Pai e seremos por eles amados. Amar as pessoas é o modo mais concreto de mostrar nosso amor também para com Deus. O verdadeiro cristão é aquele é aquele que é fiel ao mandamento do amor até a doação da própria vida, a exemplo de Jesus.”

 Se lembrarmos bem Jesus veio a terra para primeiro se aproximar dos necessitados de amor, compreensão, de ágüem  que os ouvisse e lhes passasse ensinamentos de forma respeitosa sem aquele ar de moralidade, de igual para igual.
      O que nos  faltava  é uma boa dose de  respeito às diferenças,  e tal mudança legal vigilando as  relações civis homoafetivas, veio fazê-la renascer , ainda que sob as penas da lei.

Referências

Voto do “Ministro Ayres de Britto”, sobre a União Homoafetiva.disponível em: http://mariafro.com.br/wordpress/2011/05/04/o-belissimo-voto-do-ministro-ayres-brito-sobre-uniao-homoafetiva/ acesso em 30de maio de 2011.

Pe. Nilo Luza;  “Nem abandonados nem órfãos”: Editora; Pia Sociedade de São Paulo (Paulus), remessa VIII-29/05/2011, nº. 27, p. 4.

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