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sábado, 4 de junho de 2011

A INTERDISCIPLINARIEDADE COMO ATIVIDADE COMPLEMENTAR

                                                                                       Joyce Katleen Rodrigues
                                                                                       Lirian Duarte Nakamichi
                                                                       

          O presente trabalho, teve como nascente a proposta do primeiro Interdisciplinar (1º semestre, exercício 2010) desenvolvido pela instituição Faculdade Barretos, sendo só agora, a oportunidade de contextualizar o seu significado para os graduandos do curso de Direito, e futura profissionalização na carreira jurídica.
          O tema em foco, um projeto de atividade complementar dentro da formação acadêmica, visa um aprimoramento e aperfeiçoamento do conteúdo apresentado em sala, pois não é preso à uma cadeira, que o aluno adquirirá a essência do verdadeiro Direito e visão crítica do mundo atual.
          Hoje, em produções de artigos, o aluno busca atualidades, fontes e referências, sincronia do que pensa ao que escreve, a própria pesquisa tão necessária ao operador do Direito. Assim também, nos semestres passados, a utilização de pesquisa e interdisciplinariedade foram os pontos chaves.
          O  escasso prazo para entrega, a movimentação na biblioteca, a dinâmica da busca às informações, integração com professores, fazem com que o aluno, mesmo quando não imediata sua percepção, aprenda mais, compreenda melhor, mobiliza e produz um stress positivo e o estímula a querer buscar mais.
Marcela Matos afirma que para se tornar um bom profissional dentro desta área é necessário um bom currículo, uma boa apresentação pessoal, capacidade de comunicação, potencial em eloquência e retórica, ter a formalidade do Português Jurídico e Inglês Jurídico.
          Os Interdisciplinares desenvolvidos a cada semestre trazem aos jovens discente justamente a problemática de atuação em processos, pois estabelecem prazos, seguem diretrizes, buscam a fundamentação pela pesquisa. Não basta saber escrever, certo é saber escrever bem, o caso em sub judice poderá não ter seu conteúdo disciplinado na letra da lei, sendo toda a diferença o profissional que dominar o assunto por completo (preparação) e saber expor e pedir com retórica (argumentação que visa o convencimento).
          Sendo a maior visão do projeto a prática jurídica, consegue que os alunos que se empenham enriqueçam e aumentem o compromisso com sua proposta de futuro, os professores ajudam desenvolver o raciocínio com uma percepção mais humanista e crítica em face Estado e sociedade.
Rui Celso Reali Fragoso, ex-presidente da Comissão de Ensino Jurídico da OAB-SP tem esta certeza ao afirmar:
          “Hoje a aula não pode ser meramente expositiva, é preciso levar o aluno a questionar o papel do advogado na sociedade”,  e continua “Para ser um bom advogado, é fundamental gostar de ler, escrever, ter cultura geral e formação humanista”. (2010, p.9)

          Portanto, as atividades complementares desenvolvidas nas instituições são fundamentais para a diferenciação dos futuros advogados e operadores do Direito, formando seres “pensantes”, com dinamismo intelectual e ética profissional.

Bibliografia:
MATOS, Marcela. Seu Futuro em Direito. São Paulo: Ed. Fundamento Educacional, 2010

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